14.2.08

Contra asma, catarros e insônia


“Ora, como acentuam Pernambuco Filho e Heitor
Peres, entre outros, essa dependência de ordem física nunca
se verifica nos indivíduos que se servem da maconha. Em
centenas de observações clínicas, desde 1915, não há uma
só referência de morte em pessoa submetida à privação do
elemento intoxicante, no caso a resina canábica. No canabismo
não se registra a tremenda e clássica crise de falta, acesso de
privação (sevrage), tão bem descrita nos viciados pela morfina,
pela heroína e outros entorpecentes, fator este indispensável
na definição oficial de OMS para que uma droga seja considerada
e tida como toxicomanógena”.

Isso é um extrato de documento expedido em 1959 pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil, fomentando uma opinião que era corrente até então sobre uma planta de alto potencial na medicina, principalmente.
A proibição se inicia no Brasil a partir da década de 1930, na rebaba da tendência norte-americana.
Até hoje estamos nessa...

A imagem é de uma propaganda de jornal do século XIX.

Será que o nosso belo quadro social está melhor com a proibição da planta??