17.4.09

MACONHA: política severa não reduz o consumo.


do Sem Fronteiras

Acaba de ser publicada uma pesquisa surpreendente sobre consumo lúdico-recreativo da erva canábica e dos seus derivados. Ela foi realizada na Holanda, no Canadá e nos EUA. Foram ouvidos 5 mil jovens adolescentes, entre 14 e 15 anos de idade.A pesquisa seguida de análise é do respeitado International Journal of Drug Policy.Depois de coletados os dados realizou-se uma comparação entre os países pesquisados, à luz das políticas sobre a maconha.
Um parêntese.
Na Holanda, a venda de maconha é autorizada nos cafés desde 1964, para maiores de 18 anos e consumo no próprio estabelecimento: fora, é crime.Em cada residência podem ser cultivados de três a cinco vasos de maconha, para uso terapêutico, o que significa facilidade para desvio de finalidade, ou seja, emprego lúdico-recreativo.A meta da política holandesa foi afastar o usuário do traficante.No Canadá, a política é proibicionista com relação ao consumo lúdico-recreativo, mas sem grande rigor para com o usuário. Quanto ao uso terapêutico, o próprio estado fornece, mediante receita médica: há pouco ocorreram reclamações a respeito da qualidade inferior da maconha cultivada e disponibilizada pelo governo e isto para pressionar pela liberação da importação, como, por exemplo, a compra da cannabis do Marrocos.
Nos EUA, o proibicionismo é severo. Por lei federal, o usuário surpreendido na posse de droga para consumo próprio é levado ao chamado Tribunal para Dependentes Químicos. Aí, o acusado tem duas opções: (1) cadeia ou (2) tratamento. Se optar pelo tratamento e no curso dele ocorrer recidiva, vai para a cadeia. Terminado o tratamento e caso seja novamente surpreendido pela polícia não tem mais opção de tratamento fora do cárcere.
Fechado o parêntese.
Com efeito e diante da pesquisas do International Journal of Drug Policy:
..(a) nos EUA, 33% dos entrevistados do sexo masculino e 26% das entrevistadas do sexo feminino revelaram ter regularmente consumido maconha no ano anterior à pesquisa...(b) na Holanda, 29% dos adolecentes e 20% das meninas admitiram uso lúdico no ano anterior à sondagem...(c)no Canadá, os porcentuais foram de 32% entre meninos e 31% entre as adolescentes.
PANO RÁPIDO. Como se percebe pelo indicado na pesquisa comparada, –isto entre as políticas proibicionitas rigorosa (EUA), média (Canadá) e leve (Holanda)–, verifica-se que a severidade da política adotada, com lei criminalizante (usuário considerado criminoso), não reduz o consumo de maconha e derivados.A concepção norte-americana de que a ameaça contida na lei criminal reduz a demanda já faliu faz anos, haja vista que os norte-americanos são os campeões mundiais de consumo de drogas proibidas: de todas as espécies, ou seja, da maconha à cocaína, do ópio às drogas sintéticas (produzidas em laboratórios).
Pelos resultados, salve artes de Procusto, o proibicionismo não inibe o consumo e a descriminalização não o encoraja, entre jovens que cursam escolas e recebem informações. Lógico, para os desinformados e de baixa escolaridade a descriminação encorajaria, de maneira bem semelhante ao que ocorre com o álcool e o tabaco.
Como concluíram os pesquisadores, “ não existem provas de que o proibicionismo dos EUA proteja mais do que a política canadense ou a da liberação holandesa”.
–Wálter Fanganiello Maierovitch-

9.4.09

Senadores gastam média de R$ 6.000 mensais em celular

Isso daqui oiôôô... é um pouquinho de Brasil aiáááá...

a maconha é proibida mas esses caras fazem o que querem, inclusive cagar na cabeça do povo, que é o lado burro da história por votar neles!

eu que não ganho um terço desse salário de senador tenho que pagar meu celular. Tô fudido mesmo!

do Gabeira
O Senado gastou R$ 8,6 milhões com pagamento de contas de telefones celulares no ano passado, de acordo com dados do Siga Brasil (sistema de acompanhamento dos gastos de orçamento da Casa). Em média, o gasto por congressista foi de ao menos R$ 6.126 mensais, numa conta conservadora.Segundo a Secretaria de Telecomunicações do Senado, a Casa detém 232 aparelhos, dos quais 110 estão com senadores. Os demais, 122, são destinados a servidores com cargo de chefia. O responsável pela distribuição é o diretor-geral.Até março, o máximo que um funcionário do Senado podia gastar com celular era R$ 350 -para servidores com função comissionada número 9, a mais alta. No dia 18, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rebaixou esse valor para R$ 300. Já para diretores com funções comissionadas números 7 e 8, o teto estabelecido foi, respectivamente, de R$ 200 e R$ 250. Senadores não têm limite de gastos.Levando-se em consideração o máximo que um servidor pode gastar, conclui-se que as despesas dos celulares dos servidores foram de R$ 512.400 em 2008. Portanto, o restante do total gasto pelo Senado, R$ 8 milhões, é referente aos 110 aparelhos dos congressistas -num cenário em que todos os servidores gastassem o teto da função mais alta. Dividindo o valor por 12 meses chega-se à conclusão de que os senadores gastaram em média R$ 6.126 mensais por aparelho.A Folha consultou as operadoras TIM e Vivo, que prestam serviço ao Senado, para saber quanto um cliente pessoa física pode falar ao celular gastando R$ 6.000 por mês. Pelo melhor plano, é possível usar o aparelho por 11 horas diárias por 30 dias em ligações no Distrito Federal. Naturalmente, o volume é apenas para fins de comparação, já que não faria sentido um senador só fazer ligações locais.Há oito dias, a Folha apresentou ofício encaminhado à Primeira-Secretaria e à Diretoria Geral da Casa solicitando informações sobre os gastos gerais do Senado e o valor da conta de cada senador.No documento, a reportagem ressaltou que a publicidade dos gastos na administração pública é direito estabelecido no artigo 37 da Constituição.Sem responder formalmente ao ofício, o diretor-geral, Alexandre Gazineo, afirmou que o pedido havia sido indeferido. Questionado, o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou ser contra a divulgação dos dados.Em 18 de março, foi revelado que um celular em posse do senador Tião Viana (PT-AC) teria uma conta cujo valor "daria para comprar um carro popular". A conta ficou em R$ 14 mil, conforme o jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou ontem.Questionado, Viana -que foi candidato a presidente do Senado contra Sarney neste ano- admitiu ter emprestado um celular do Senado para a filha viajar ao México por duas semanas em janeiro.Para que o celular funcionasse, Viana enviou autorização em seu nome solicitando a liberação de chamadas internacionais. Mas não avisou que o aparelho seria usado pela filha.Na sexta-feira, o servidor Carlos Roberto Moniz foi exonerado do comando da Diretoria de Telecomunicações, cargo que ocupava desde 2004. Um dos motivos foi a elaboração de um relatório sobre "o mau uso dos celulares" pelos senadores.

Ator de 'Harry Potter' é preso por posse de maconha


Mais uma vítima da guerra contra a planta!

Olha a cara de perigoso do elemento!

Aonde será que os proibicionistas querem chegar????

Quem está ganhando com isso tudo???



O ator James Waylett, que interpreta o aluno Vincent Crabbe nos filmes da série Harry Potter, foi preso depois que a polícia encontrou maconha em seu carro e na casa de sua mãe, informou a Scotland Yard nesta quarta-feira (8).
Waylett, de 19 anos, foi detido na última quinta-feira no centro de Londres com um amigo.
"Dois jovens de 19 anos estavam no veículo. Ambos foram presos e levados à delegacia de polícia do Centro de Londres", indicou um porta-voz da Scotland Yard, acrescentando que agentes então revistaram a casa da mãe de Waylett, em Camden, norte de Londres.
"Os policiais encontraram algumas plantas que acreditam ser cannabis, e instrumentos para o cultivo", afirmou, explicando que os dois pagaram fiança e agora esperam pelo julgamento em liberdade.
Pelo menos dez pés de maconha, avaliados em 2.000 libras cada (cerca de US$ 2.900), foram apreendidos na casa de Camden, segundo informações da mídia inglesa.
A pena máxima na Grã-Bretanha para o cultivo de cannabis, que é considerada uma droga de classe B, são 14 anos de prisão.
O lançamento do mais recente filme de Harry Potter, "Harry Potter e o enigma do príncipe", está marcado para o dia 17 de julho.

8.4.09

Portugal, Espanha e França se juntam para o desenvolvimento de tecidos a base de cannabis

Do Exame Expresso

O CITEVE - Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário, de Famalicão, está a coordenar um projecto europeu que pretende criar têxteis técnicos inovadores produzidos à base de fibras naturais de cânhamo, disse hoje, à Lusa, fonte do organismo.
Paulo Cadeia, do Departamento de Inovação, adiantou que o projecto FIBNATEX - Produção e Valorização Técnica de Fibras Naturais para a Indústria Têxtil do Sudoeste Europeu, - que começa hoje - visa "criar têxteis técnicos mais amigos do ambiente do que os produzidos com fibras sintéticas, para serem colocados à disposição das empresas do sector do vestuário".
A iniciativa, que acaba de ser aprovada pelo programa comunitário SUDOE - INTERREG IV B, foi a única com liderança portuguesa a ser admitida pelo Comité de Programação do Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu.
O investimento, de 840 mil euros, repartidos pelas instituições dos três países, com 75 por cento de financiamento europeu, envolve uma parceria com o Instituto Pedro Nunes - Associação para o Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia, o LEITAT - Technological Center (Espanha), o ASINTEC - Centro Tecnológico de Confección (Espanha), o GIH - Groupement des Industries de l'Habillement (França) e o ICAM - Institut Catholique d'Arts et Métiers Ecole d'Ingénieurs Département Matériaux (França).
Paulo Cadeia salientou que havia sido já tentada a produção de fio a partir do cânhamo, mas sem que se tenha conseguido que tivesse as características necessárias para entrar na fase da tecelagem.
A iniciativa - disse - conta também, na promoção e na divulgação dos resultados, com o apoio da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e com mais de 30 empresas, de Portugal, Espanha e França, no desenvolvimento da colecção de têxteis e no processo de transferência tecnológica.
Os fabricantes de matérias-primas, as indústrias de processamento de materiais laminados, os utilizadores da aeronáutica e do sector automóvel também beneficiarão dos desenvolvimentos.
O FIBNATEX vai permitir a optimização dos processos de produção de fios e tecidos à base de fibras de cânhamo com características inovadoras e de elevado nível técnico, e assegurará a continuidade de uma rede de centros de competências têxtil e vestuário na região SUDOE ao serviço das empresas deste sector.

7.4.09

Cidade japonesa planta maconha para enfrentar a crise




Com a economia japonesa registrando um recuo de 12,7% entre outubro e dezembro, faz sentido que alguns projetos alternativos possam virar tendência na hora de enfrentar a crise. Na cidade de Kitami, na província de Hokaido, um empresário acredita que a maconha possa promover o crescimento econômico.

Hidetaro Funayama, 58 anos, representa um grupo que usa uma área para plantar cânhamo, planta que é da família da Cannabis, mas que não tem o efeito alucinógeno da maconha. A ideia é processar e industrializar o cânhamo para fazer papel, porta-CDs, óleo de cozinha e materiais de construção.

A plantação ocupa um terreno mais afastado do centro da cidade, que tem apenas 126 mil habitantes.

Funayama começou sua plantação em 2006, depois de visitar a Alemanha, um país mais tolerante em relação ao uso do cânhamo para uso industrial em 2003. Há projetos alemães que escolheram o cânhamo exatamente como material sustentável para decoração e interior de carros de luxo.

Desde que Funayama começou seu projeto, agora há pés de Cannabis crescendo ao longo da estrada. Alguns pés chegam a ter quatro metros de altura.

A prefeitura de Hokaido reconheceu a região como “especial” para o crescimento de cânhamo para uso industrial em agosto do ano passado, quando a subprefeitura de Kitami enviou um pedido explicando a situação.

Um porta-voz da prefeitura de Hokaido admite que é difícil incentivar a plantação, quando o uso de maconha vem crescendo em todo o país.

Mas Funayama e seu grupo estão confiantes. “Eu quero desafiar a má impressão que a produção de cânhamo tem em alguns lugares e fazer com que as pessoas parem de pensar apenas nas drogas”, disse.

O governo japonês proíbe a importação de pés de Cannabis, a menos que sejam tratadas para que não possam desenvolver o componente alucinógeno.

A sub-prefeitura de Tochigi, no leste do Japão, já desenvolveu até uma espécie própria chamada ‘‘Tochigi shiro’’ que produz cânhamo para fazer os cordões dos robes usados pelos monges em rituais da religião Xintoísta.

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar já indiciou que não haveria problema se Hokaido, uma região mais conhecida pelo turismo, também criasse sua própria espécie.

Para o grupo liderado por Funayama, o objetivo é plantar mil hectares, o que daria um faturamento anual de um bilhão de ienes, o equivalente a R$ 25,4 milhões.

A sub-prefeitura de Kitami está pesquisando agora a possbilidade de usar o cânhamo para purificar o nitrogênio do solo, já que as raízes se aprofundam na terra e a planta cresce muito rápido.

Com as autoridades do lado de Kitami, o único problema mesmo é evitar o roubo de plantas por cidadãos incautos que acreditam ser aquela Cannabis a “boa”.

6.4.09

Yiê!!!

Se ainda fosse vivo, Mestre Pastinha completaria hoje 120 anos.



Vicente Pastinha foi filmado, fotografado, entrevistado, gravou disco e deixou um livro. A capoeira nunca mais poderá esquecer este guardião da capoeira Angola. Foi lá no largo do Pelourinho que funcionava a sua academia, o Centro Esportivo de Capoeira Angola fundada em 1941.

Milhares de pessoas estiveram na academia, ficavam impressionadas com as cantorias, com o som dos berimbaus, pandeiros e agogôs e principalmente, com os jogos que lá rolavam.

Por fim, foi feita uma reforma no sobrado, disseram ao mestre que ele não tinha com o que se preocupar, após terminadas as obras, ele voltaria lá, seu lar, sua academia.

Nunca mais se ouviu a voz de Pastinha dentro do velho sobrado. O Mestre Pastinha não voltou, morreu na escuridão de um quarto decadente no bairro Pelourinho em Salvador.

"Leite de maconha" ganha consumidores na América do Norte


Da Folha



MAURÍCIO HORTA
colaboração para a Folha de S.Paulo


"O 'hemp milk' tem saído tão bem quanto o leite de soja, e pais me dizem que o sabor baunilha é perfeito para as crianças", diz Marcus Amies, gerente da loja de produtos naturais Jimbo's, num subúrbio de San Diego, Califórnia (EUA). O produto -um leite vegetal orgânico com leve sabor de nozes e rico em aminoácidos essenciais e ômega 3 e 6- teria tudo para atingir mercados mundiais de orgânicos, não fosse um detalhe: é feito a partir de Cannabis sativa L., a planta da maconha.


Após seis décadas de proibição no Canadá por seu uso recreativo, o cultivo comercial do cânhamo reiniciou-se em 1998.


Os EUA, que forçaram o vizinho à criminalização nos anos 1930, abocanham hoje 59% das exportações. Lá, o litro do leite de cânhamo custa US$ 4,99; a garrafa de 457 g de azeite, US$ 14,99; e barrinhas energéticas, US$ 2,29. No Brasil, os produtos não estão disponíveis.


Nutrientes


"Como sementes de outras plantas, a maconha tem constituintes nutritivos", diz o psicofarmacologista Elisaldo Carlini, da Universidade Federal de São Paulo. Segundo ele, não há risco de sentir "barato" ao ingerir esses produtos.


"Nas sementes não se encontra quase nada de THC [tetrahidrocanabinol, sua molécula psicoativa]", afirma.


A substância concentra-se na resina excretada pelas flores da planta fêmea, não usada nos alimentos. Ademais, o cânhamo industrial tem concentração de THC de 0,5%, contra mais de 5% da cepa usada para fins recreativos.


Seu óleo é rico em ácidos graxos essenciais -ômega 6 e ômega 3. Embora não sejam sintetizados pelo organismo, são necessários, por exemplo, para a transmissão de impulsos nervosos, síntese de hemoglobina e divisão celular.


"O que chama a atenção não é apenas a quantidade, mas sua proporção", diz a nutricionista Samara Crancio, do Conselho Regional dos Nutricionistas de ES, MG e RJ.


O óleo do cânhamo apresenta uma razão de três partes de ômega 6 para uma de ômega 3 -dentro da ideal, entre 2:1 e 3:1, proposto por pesquisas, diz Crancio. "O mais próximo disso é o óleo de canola, mas o do cânhamo é melhor. Já uma razão muito elevada favoreceria o desenvolvimento de doenças alérgicas, cardiovasculares e inflamatórias."


As proteínas da semente fazem dela uma boa opção vegetariana, segundo a nutricionista. "Poucos alimentos vegetais têm proteínas de alto valor biológico, e entre eles estão as sementes de soja e de cânhamo."


Enquanto a soja é indicada especialmente para mulheres que entram na menopausa ou que precisam fazer reposição hormonal, por conta das isoflavonas -fitoesterol que "imita" o hormônio feminino estrogênio-, o cânhamo é bom para pacientes com deficiência de ácidos graxos essenciais, crianças e atletas, diz Crancio.


Em 100 g de semente ainda estão presentes mais de 100% da recomendação diária de vitamina A e quase o suficiente de B1 e B2. Como sua produção não exige herbicidas nem fertilizantes, sua maior parte é certificada como orgânica, segundo o Departamento de Agricultura do Canadá.


Seria então o alimento perfeito? Ainda é cedo para dizê-lo. "Geralmente, alimentos têm componentes bons e ruins, e o importante é oferecer um que seja seguro. Ainda não encontrei estudos científicos que comprovem que essa semente seja livre de compostos antinutricionais", diz Jocelem Salgado, professora de Nutrição Humana da Esalq-USP e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais.


Produto de exportação


O negócio ainda é pequeno. Segundo a Aliança Comercial Canadense do Cânhamo, o mercado de qualquer nova variedade agrícola demora de 15 a 50 anos para se desenvolver. O cultivo legal do cânhamo mal alcançou uma década.


Ainda assim, as exportações vêm crescendo. Segundo o Departamento de Estatística canadense, o país exportou em 2007 US$ 2,1 milhões em sementes, comparados a US$ 1,3 milhão no ano anterior.


A americana Living Harvest produz o leite de cânhamo há dois anos e, nos próximos meses, lançará o sorvete Tempt. Como o cultivo é ilegal nos EUA, precisa importar toda a matéria-prima do Canadá. Já a Manitoba Harvest, que produz o leite Hemp Bliss, é canadense, mas exporta 65% de sua produção -60% para os EUA.


Mike Fata, presidente da empresa, quer espalhar o leite pelo globo. "Estamos nos mudando para uma fábrica muito maior. [Vamos] aumentar nossa capacidade, dar conta da demanda norte-americana e expandir nossos mercados. Já entramos em contato com empresas no Brasil e vamos lançar produtos aí quando for a hora."


Não será fácil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe sua importação, seja como matéria-prima, seja como produto semielaborado ou seja como produto acabado, embora a semente já entre no Brasil em rações para aves da família dos psitacídeos (como papagaios).


Jocelem Salgado, que alimenta seus pássaros com esse tipo de ração, crê que as prateleiras brasileiras não receberão cedo os alimentos de cânhamo. "Nossa legislação é mais séria. É necessário muita pesquisa."

4.4.09

Carlos Santana solta o grito: LEGALIZE!!!


O mexicano Carlos Santana, das antigas, pede ao Barack Obama o que a gente pede pro Lula: Legalize a maconha!

Do iG

O músico Carlos Santana veio a público pedir ao presidente Barack Obama que legalizasse a maconha nos Estados Unidos.

Segundo o músico, essa mudança pode ajudar a crise que vive a economia do país atualmente. "Legalizar a maconha, pegar o dinheiro que isso renderá e investir em professores e educação. Dessa forma você verá a América se transformar", afirmou ele em Las Vegas.

"O momento de legalizar a maconha está prestes a expirar, como aconteceu na época da proibição do álcool e coisas desse tipo."

Santana aproveitou o momento para alfinetar o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger: "Eu acho que o quanto antes legalizarmos a maconha, podemos exigir um governador bom que não continue tirando o dinheiro da educação e dos professores. Assim podemos mandá-lo de volta a Hollywood, onde ele pode continuar fazendo filmes D", concluiu.

Polícia encontra pé de maconha com 3 metros em Lauro de Freitas

3 metros, parceiro?!?!?!?? Já devia ter colhido, porra!

Do Correio da Bahia

Agentes da 23ª Delegacia de Polícia (Lauro de Freitas) localizaram nesta sexta-feira (03) um pé de maconha com três metros de altura plantado no quintal de uma residência localizada na rua Maria de Lourdes no bairro Jardim Ipitanga. O dono do imóvel, André Luiz Nascimento Oliveira, 20 anos, que já tinha passagem pela polícia por furto, foi preso.

Na casa, a policia também apreendeu cerca de 150 gramas de maconha prontos para o consumo. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas pela delegada Aimara Bandeira, titular da 23ª DP.

No Rio, PM apreende 2 pés de maconha

O cara cultiva pra consumir, mas a neurose policial e tembém da lei é tanta que prefere autuar o camarada e incomodá-lo, desestimulando a fazer o cultivo doméstico para comprar na mão dos traficantes que pagam o gordo extra da PM...
É um ciclo vicioso que só acaba com a legalização da maconha. Drogas são artigos muito perigosos para ficar na mão de bandidos!

Leia

3.4.09

Chapação televisiva - Alguns Clássicos anitgos e modernos da Maconha no cinema e TV

Weeds (seriado), 2005. Essa aí é Mary-Louise Parker , que é uma pacata dona-de-casa que mantém um negócio suspeito nos fundos da casa. Comédiazinha mais ou menos que o GNT apresenta nas noites de segunda.

EasyRider (Sem Destino), 1969. Clássico do Peter Fonda. Pra mim esse filme é a representação cinematográfica do fim do sonho dos hippies, da paz e do amor. Veio num época já de desilusão, eu acho que até a Janis e o Hendrix já tinham morrido. Os Beatles já tinham acabado... Mas a contracultura continua!


Pra lá de Bagdá (Half Baked), 1998 - Besteirol total e maconha à vera na película.


Cheech e Chong - Up in Smoke (Queimando Tudo), 1978. esse é o clássico dos clássicos. Essa cena então... Na hora em que esse baseadinho de leve aí acaba o bigode dá uma das palas mais engraçadas que já se viu.



Reefer Madness, 1936 - Esse é psicose total. Não vi o filme todo, mas no documentário Grass, sobre a proibição da maconha nos EUA, aparecem várias cenas malucas...



Senado acaba com prisão especial para políticos

Tem que acabar com todos os direitos especiais dos políticos, como auxílios, benefícios, imunidade parlamentar... Política é sacerdócio e se o cara entra nessa ele tem de ter em mente que trabalhará para o enriquecimento do país, e não dele mesmo.

Do gabeira



O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira, em votação simbólica, o projeto de lei que acaba com a prisão especial para quem tem diploma de ensino superior. O texto também acabou com esse benefício para deputados, senadores, ministros, governadores e prefeitos. A proposta segue agora para apreciação da Câmara.Apenas o presidente da República, juízes e procuradores da União continuarão tendo direito ao regime especial de prisão. - Não tem como acabar com o benefício para o presidente da República, mas vamos apresentar projetos para acabar com a prisão especial para juízes e procuradores. Nestes casos, será necessário projeto de lei complementar ou proposta de emenda constitucional - disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da CCJ. No último dia 13 de março, ao aprovar esse projeto, de autoria do Poder Executivo, a CCJ já havia retirado da lista dos que podiam ter direito à prisão especial pessoas com curso superior, padres, pastores, bispos evangélicos e pais de santo, além de cidadãos com títulos recebidos por prestação de relevantes serviços ao país. Também foi aprovado no Senado, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o monitoramento eletrônico, como uso de pulseira ou tornozeleira, para os condenados que usufruam dos regimes aberto, semiaberto, com saídas temporárias - para trabalhar ou estudar, por exemplo - ou prisão domiciliar. Beneficiários de liberdade condicional também serão monitorados. A proposta será votada no plenário e, se aprovada, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caso a proposta vire lei, caberá ao Ministério da Justiça definir o equipamento a ser utilizado, se a pulseira ou tornozeleira. Entidades que atuam a favor dos são contra a fiscalização eletrônica.

2.4.09

Polícia acha maconha em casa de nigeriano de 114 anos

Deixa o coroa em Paz!
É muito bagulho...

do G1

A agência antidrogas da Nigéria apreendeu 6,5 toneladas de maconha na casa de um homem que alega ter 114 anos de idade. Foram encontrados 254 sacos da droga na residência de Pa Sulaiman Adebayo no estado de Ogun.

"A quantidade da droga sugere um envolvimento em grande escala. Há mais envolvidos no caso do que Sulaiman", afirmou o chefe da agência antidrogas, Ahmadu Giade, destacando que não foi possível confirmar a idade do homem.


Adebayo, que trabalhou na agricultura durante toda sua vida, disse aos agentes que achava que os sacos continham arroz.

A maconha é cultivada ilegalmente em grande escala em fazendas e em muitas partes da Nigéria, sendo distribuída depois através de sua fronteira.

Componente da maconha atua contra tumores cerebrais


Na brisa da ciência uns malucos da Espanha que injetam THC nuns ratos acabaram por perceber que células cancerígenas cerebrais que eles mesmos colocaram nos bichos se auto-destroem. A larica no tumor é tanta que ele se come.
Viaja aê:

O tetrahidrocanabinol (THC), principal componente ativo da maconha, pode ter um efeito sobre a redução e, inclusive, a destruição de células cancerígenas dos tumores, principalmente do cérebro, nos ratos e também no homem, segundo estudo da universidade Complutense de Madri publicado nesta quinta-feira, no Journal of Clinical Investigation.

De acordo com o relato, cientistas injetaram uma dose diária de THC em ratos, antes infectados com tumores cancerígenos humanos desenvolvidos até o tamanho de 250 mm3. O THC, introduzido perto do tumor, desencadeou um processo de autofagia de células cancerígenas, que se autodestruíam depositando-se em vesículas de dupla membrana antes de serem repassadas aos lisossomos, que contêm diversos tipos de enzimas e se encarregam, normalmente, de digerir e destruir dejetos e bactérias.

"A administração do THC reduziu em mais de 80% o crescimento de tumores derivados de diferentes tipos de células" cancerígenas, escreveram os pesquisadores do departamento de bioquímica da Universidade de Madri.

As células cancerígenas introduzidas nos ratos incluíam gliomas, o tipo mais frequente de câncer do cérebro, assim como células de câncer do pâncreas e de mama.

Um teste clínico realizado em dois pacientes com câncer no cérebro, normalmente muito agressivo, com injeção intracraniana de THC de 26 a 30 dias, mostrou "um processo de morte de células por autofagia", depois de uma análise das biópsias realizadas antes e após o tratamento.

Fonte: AFP

As máfias da droga ganharam a guerra. E agora, o que faremos?

Fonte: El Pais

As máfias da droga se regeneram como a hidra da mitologia grega. Quando a luta policial bloqueia uma rota, ressurgem por um novo caminho; quando os campos de folha de coca ou de ópio são fumigados, deslocam as plantações para outro lugar. Apesar de a caça mundial ao narcotráfico ter dado poucos frutos - os contrabandistas são cada vez mais poderosos, as mais baratas e abundantes -, a maioria dos países resiste a experimentar alternativas além de uma perseguição esquizofrênica, cara e contraproducente. Há métodos mais eficazes para ganhar a guerra das drogas?
A questão ganhou força nos últimos meses. Era preciso avaliar a estratégia traçada em 1998 pela ONU para um período de dez anos, e os especialistas proclamaram a derrota na batalha contra os narcos e pediram o abandono de uma estratégia repressiva que utopicamente definiu como objetivo "um mundo livre das drogas".
Para alcançar essa meta, alguns governos apostaram em erradicar a origem do mal. Mas as campanhas para eliminar com herbicida as colheitas de coca sul-americanas foram um desperdício de dinheiro, principalmente dos EUA: só conseguiram transferir as plantações para lugares mais escondidos e inacessíveis, e a produção mundial não diminuiu.Também não funcionou bloquear as narco-rotas. Embora a ONU estime que atualmente se apreendem cerca de 42% da produção mundial de cocaína e 23% da de heroína, os especialistas em antinarcóticos questionam a confiabilidade desses números e argumentam que a quantidade de droga que se vende nas ruas europeias ou americanas é cada vez maior, como prova a queda dos preços de venda, de 10% a 30% na última década.
Quanto mais as forças da ordem dificultaram a vida dos cartéis, mais engenho e recursos estes investiram. Um dos últimos exemplos da inesgotável capacidade do crime organizado para burlar as forças da lei são os narco-submarinos. São construídos em estaleiros clandestinos na selva colombiana e têm capacidade para transportar dez toneladas de cocaína, à flor da água, rumo ao lucrativo mercado americano.
A Guarda Costeira dos EUA, que já implementou um investimento milionário em sensores aquáticos, interceptou em 2008 uma média de dez semi-submersíveis por mês, embora estime que quatro em cada cinco chegam ao seu destino sem ser avistados. Os chefões da cocaína da Galícia (Espanha) usaram um narco-submarino pelo menos uma vez, em 2006, quando a Guarda Civil encontrou um abandonado na ria de Vigo.
Esta P&D do tráfico de cresce alimentada pela suculenta recompensa que representa cada operação realizada com sucesso. Se fosse um país, a narcoindústria seria a 21ª mundial, segundo a ONU, com um PIB anual de ? 243 bilhões, logo atrás da Suécia, com ? 272 bilhões. No Terceiro Mundo, os narcos são os empresários mais poderosos. Como na África Ocidental, onde países como Guiné-Bissau têm no comércio de mangas com a Índia sua principal fonte de renda legal. Com esses incentivos, não é estranho que, apesar das batidas policiais, sempre haja alguém disposto a arriscar passar a vida entre as grades para entrar no negócio.
"Os contrabandistas pagam aos agricultores US$ 300 pela folha de coca necessária para produzir um quilo de cocaína, que nas ruas americanas, vendida em doses de 1 grama a US$ 70 lhes dará US$ 100 mil", explica Peter Reuter, professor da Universidade de Maryland e um dos mais reputados especialistas em políticas antidrogas, que não acredita que destinar mais recursos à repressão possa reduzir significativamente o volume de droga disponível nos mercados consumidores, EUA e Europa. "Seria mais eficaz diminuir a forte demanda de nos países consumidores do que continuar insistindo em um controle inviável da oferta", opina Reuter.
"É imperativo retificar a estratégia de guerra às aplicadas nos últimos 30 anos", critica um relatório publicado em fevereiro pela Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, com três ex-presidentes entre seus membros: Ernesto Zedillo (México), Fernando Henrique Cardoso (Brasil) e César Gaviria (Colômbia). "As políticas proibicionistas (...) não produziram os resultados esperados. Estamos mais longe que nunca do objetivo declarado de erradicação das drogas."
O relatório acusa os EUA e a Europa de não fazer o suficiente para prevenir ou curar o apetite por de seus cidadãos, que estimula a produção e o tráfico do resto do mundo. Apesar dos volumosos recursos investidos em políticas antidrogas (US$ 40 bilhões ao ano nos EUA e ? 34 bilhões na UE), só um em cada ? 4 é destinado à prevenção do consumo, enquanto o restante é investido em repressão ao crime.
Não é por acaso que as queixas provêm da região que é o principal campo de batalha na guerra contra os cartéis: no México, o desafio criminoso ao governo deixou mais de 7 mil mortos desde janeiro de 2008 (superando os 6.628 registrados na Palestina e Israel entre 2000 e 2008 pela ONG B'Tselem), e a sangria se estende por países vizinhos, como Guatemala e Honduras. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu que por não ter contido o doméstico de seu país é co-responsável pelo drama ao sul da fronteira.
Apostar em alternativas não significa que seja preciso baixar a guarda diante dos narcos, adverte Antonio María Costa, diretor-executivo do Agência da ONU contra as Drogas e o Crime (Unodc na sigla em inglês), um órgão que assiste e coordena os governos. Costa critica que haja lobbies pró-drogas que defendem a legalização como solução. "Não há necessidade de sacrificar a proteção da do cidadão para reduzir o crime. Ambos os objetivos são compatíveis", afirma.
Durante muito tempo, qualquer dissidência do discurso clássico proibicionista levantou suspeitas. Agora que os cartéis causam mais estragos que nunca, na América Central, África Ocidental ou Afeganistão, muitos se perguntam qual o sentido de os países terem deixado as máfias enriquecerem com o monopólio da droga, e propõem um regime de legalização controlado que lhes tiraria a participação de mercado.
"Eu não estranharia que em cinco ou dez anos surja com força na Europa o debate para legalizar a venda de maconha", afirma Ethan Nadelmann, diretor-executivo da Aliança pela Política de Drogas, uma organização que promove a legalização da venda controlada de nos EUA. Em seu país, o principal porta-bandeira da guerra contra as drogas, ainda são presos os consumidores, mas o governo Obama acaba de romper o tabu reinante durante décadas sobre alternativas contra as com o anúncio de que apoiará com verbas federais os programas de distribuição de seringas para viciados.
"O debate para abandonar o proibicionismo nunca esteve tão quente nos EUA em 30 anos", afirma Nadelmann. "Obama é mais inclinado a mudar o rumo, e isso vai afetar o resto do mundo porque reduzirá as pressões na Europa para avançar para políticas mais progressistas", ele argumenta.
Partidários ou não da legalização, a que move os críticos do proibicionismo é que a sociedade deve se acostumar a conviver com as e a reduzir os efeitos mais nocivos destas. "O ideal que continua movendo muitos governos é a erradicação total das drogas", constata Iván Briscoe, especialista da Fundação para Relações Internacionais e o Diálogo (Fride) em narcotráfico. "No entanto, não há uma realista que se proponha a reduzir outros crimes, que não levam aparelhada uma carga de moralidade tão extrema, como o furto ou o roubo de propriedades."
Reuter acredita que, em última instância, a influência que o Estado pode exercer sobre a quantidade de droga que se consome é limitada porque são valores culturais e sociais que entram em jogo. "Há países com um muito baixo apesar de nunca terem criado uma pública antidrogas."
Os paladinos da batalha sem quartel contra os traficantes reconhecem sua derrota, mas a atribuem à escassa coordenação policial e à pouca vontade dos governos para acabar com a lavagem de dinheiro. O esforço até agora foi uma colcha de retalhos de ações nacionais, e a cooperação não foi além do intercâmbio de informação e assistência técnica.
Haveria necessidade de uma força policial mundial? "Não é necessário pôr os policiais sob um mesmo comando", contesta Amado Philip de Andrés, encarregado de desenvolvimento de programas da Unodc na América Latina. "O que nos preocupa é a pouca cooperação que houve até agora." Markus Schultze-Kraft, diretor na América Latina do International Crisis Group, uma influente organização que assessora os governos em segurança, acredita que uma polícia internacional do narcotráfico é algo idealista.
"Ainda é difícil fazer-se entender os policiais de dois países que não compartilham o idioma, como Alemanha ou Espanha, quando trabalham em um corpo de intercâmbio de informação como o Europol." Schultze-Kraft destaca o avanço que representa o Centro de Análise e Operações contra o Narcotráfico por Via Marítima (MAOC-N na sigla em inglês), em operação desde 2007. Com sede em Lisboa, pretende vigiar a costa entre a África do Sul e a Noruega, como faz desde 1989 do outro lado do Atlântico a americana Força-Tarefa Conjunta Interagências Sul (JIATF na sigla em inglês).
A Espanha, ponto quente em muitas das narco-rotas, é um dos países que mais gastam em luta policial contra a droga. Tenta proteger sua extensa fronteira costeira com uma sofisticada e dispendiosa mobilização de câmeras e sensores, o Sistema Integrado de Vigilância Exterior (SIVE), que já cobre Andaluzia, Múrcia e as ilhas Canárias, mas não espantou os narcotraficantes.
Sabem disso em Cádiz, província pioneira na instalação do SIVE, que apesar dos sucessos policiais - 25% das apreensões de droga da Espanha em 2008 - registra um tráfico cada vez mais intenso, como advertiu em diversas ocasiões a promotora antidrogas de Cádiz, Ángeles Ayuso.
"Quando desarticulam uma organização, no dia seguinte há outros dispostos a ocupar seu lugar", critica Francisco Mena, presidente há 20 anos da Coordenadoria de Associações Antidrogas da província e conhecedor dos impulsos que levam tantos para as redes criminosas: "Um adolescente que vigia na praia a presença de guardas civis ganha cerca de ? 1.500, o que vende ganha entre ? 3 mil e ? 4 mil e o que a leva em seu carro, cerca de ? 6 mil".
Apesar de tudo, e embora Cádiz seja uma das províncias andaluzas com maior consumo, Mena reconhece que a situação de segurança hoje é melhor que antes da implantação do SIVE. O Plano Nacional sobre Drogas deu ênfase crescente à prevenção e ao tratamento dos narcodependentes. Em 2004 o plano deixou de estar sob a órbita do Ministério do Interior para ser coordenado pela Saúde, marcando a passagem de um enfoque de ordem pública para a proteção da saúde.
"É preciso aprofundar na prevenção, mas o problema das apresenta muitas faces e precisa de atuações em uma de âmbitos", afirma a delegada do Plano Nacional de Drogas, Carmen Moya: "É verdade que as medidas repressivas exclusivamente não resolvem o problema, mas não podemos reduzir os meios policiais". Se em 2003 havia 3.491 policiais e guardas civis combatendo o crime organizado, hoje são 10.653 os agentes dedicados a esse trabalho.
Em 2009 está prevista a ampliação do SIVE para leste, para conter a entrada de pelo delta do Ebro, mas os narcos inauguraram uma nova via de acesso muito mais permeável, pela estrada dos Bálcãs, intensificaram a rota africana da cocaína e continuam colocando droga em botes de borracha, avionetas, contêineres de mercadorias ou nos intestinos de "mulas" em voos comerciais. A criatividade e a sofisticação dos traficantes parece não ter fim. A Polícia Nacional de Barcelona interceptou em 20 de março um pacote procedente da Venezuela que continha um aparelho de 42 peças - copos, pratos e vasilhas - fabricado com cocaína.

Olha a fumaça: Amorim volta ao Ministério Público para barrar marcha da maconha




Prevista para o dia 3 de maio, a segunda edição da Marcha da Maconha em João Pessoa terá de enfrentar mais uma vez a forte oposição do vereador Geraldo Amorim (PDT), que no ano passado conseguiu barrar na Justiça a realização do evento na capital paraibana.

Na última edição, a marcha acabou terminando em pancadaria e com várias prisões, onde os manifestantes garantiram não ter iniciado o tumulto.

No site www.marchadamaconha.org, um fórum de discussão defende que o evento seja realizado às 14h00 na Praça Antenor Navarro.

Amorim revelou que já identificou a existência de uma multinacional interessada na propagação da idéia de discriminalização da maconha no Brasil.Um dos participantes do fórum diz textualmente: “Nós da marcha orientamos todos os organizadores de Marchas, que comuniquem a prefeitura sobre o evento. A idéia não é termos conflitos com as autoridades, diga-se POLICIA. Nossa idéia é poder expressar nossas idéias. E para podermos fazer isso precisamos agir corretamente, para que não tenhamos motivos para sermos impedidos de sair nas ruas pela nossa causa. É muito importante também que tenha um trajeto bem claro e de preferência que não cause transtornos para a cidade, como saindo em avenidas movimentadas, causando um caos ao transito da cidade. Optem por caminhos onde a pista esteja interditada para pedestres, como na Orla carioca, que fica fechada aos domingos para caminharem.

Outra alternativa são parques como o Ibirapuera, onde no fim de semana há uma concentração considerável de pessoas e que ao mesmo tempo não acarreta nenhum problema para o transito da cidade”, arrematou.

Erva Havaiana

não é maui wowie com labrador, que o grande preza Chong apresentou para Cheech quando esse lhe ofereceu uma carona histórica...

Organize a Marcha da Maconha!