30.3.10

Fim de tarde




Duas realidades
do mesmo fim de tarde
uma no (belo) caminho
a outra na estação central

Agumas cenas do trânsito de Brasília






A cidade "moderna"!
Carros na calçada e pessoas na rua.
Taxista no acostamento. Alguém anotou a placa???
Um palio cinza na ciclovia. Ou seria autovia e eu que estou falando demais?

29.3.10

Crianças fumam crack perto da sede do poder no DF

O Fantástico, como (des)prestador de serviço ao Brasil, exibiu uma matéria sobre o consumo do crack em Brasília sem sugerir nada além do mais do mesmo que já me enjoou!
O vídeo pode ser visto aqui

"cenas chocantes"
"brasília foi invadida pelo crack"
"situação fora de controle"
"drama"
"autoridades admitem que o problema é muito grave"
"a menina grávida viciada"
"qual explicação para a epidemia?"

Dirão os entendidos:
Isso é muito grave! Ainda tem gente querendo legalizar as drogas! Como algum imbecil ainda pensa nisso??
Vamos intensificar o combate!

Aí a droga, o controle e o comércio continua na mão dos que debocham da polícia, como bem mostrou a imagem...

Enquanto não discutirem a legalização com sensatez, os jornais vão rachar de ganhar dineiro, porque os leitores adoram uma desgraceira...

Estuprar pode, mas aborto é excomunhão certa!

Estuprar 200 crianças surdas pode.
Aborto não, é excomunhão na certa...

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u711719.shtml

25/03/2010 - 07h35
Vaticano diz não ter castigado padre pedófilo por ele estar doente
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da Efe, na Cidade do Vaticano
da Folha Online

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, explicou nesta quinta-feira que o reverendo Lawrence Murphy, acusado de abusar sexualmente de cerca de 200 crianças surdas, não foi castigado por que o caso só foi descoberto depois de 20 anos, quando ele já estava muito doente.

Lombardi disse que o Vaticano reconhece o "terrível sofrimento das vítimas" e assegura que Murphy, um sacerdote da Arquidiocese de Milwaukee, nos Estados Unidos, "violou a lei e, o que é mais importante, a confiança que suas vítimas tinham nele".

O jornal americano "The New York Times" informou nesta quinta-feira em seu site que as maiores autoridades do Vaticano, incluído o então cardeal Joseph Ratzinger, que anos mais tarde se tornaria o papa Bento 16, encobriram o sacerdote americano em um caso de pedofilia.

O jornal teve acesso a documentos que procedem do processo judicial aberta contra o reverendo Lawrence Murphy, que trabalhou durante mais de 20 anos, entre 1950 e 1974, em uma escola para crianças surdas do Estado americano de Wisconsin.

Segundo o "New York Times", Ratzinger, que era governador regional da Congregação para a doutrina da Fé, e outros responsáveis eclesiásticos discutiram a expulsão do padre, mas a prioridade maior foi proteger a igreja do escândalo.

Sem punição

"A Congregação para a Doutrina da Fé não foi informada do assunto até cerca de 20 anos mais tarde. No final dos anos 1990, depois de mais de duas décadas, a Congregação foi questionada sobre como tratar o caso Murphy dentro da igreja", disse Lombardi.

O porta-voz diz ainda que, mesmo quando a Congregação foi alertada, a pergunta "não tinha relação com procedimento civil algum ou com processos judiciais contra o padre Murphy".

"Em tais casos o Código de Direito canônico não prevê penas automáticas, mas recomenda que seja feito um julgamento considerando a maior pena eclesiástica, que é a expulsão do estado clerical", explica.

"Visto que o padre Murphy era idoso, sua saúde era precária, vivia em isolamento e não havia novas acusações nos últimos 20 anos, a Congregação para a Doutrina da Fé tomou em consideração a restrição e pediu que aceitasse a responsabilidade por seus graves atos".

O Vaticano ressalta ainda que Murphy morreu aproximadamente quatro meses depois.

O porta-voz também deixa claro que nem no documento vaticano "Crimen Sollicitationis", escrito em 1962, e que traz instruções aos bispos sobre como enfrentar as acusações de abuso de crianças, nem no Código de Direito é "proibido denunciar os delitos de abusos a menores às autoridades judiciais".

Escândalo

Escândalo

A Igreja Católica da Irlanda foi criticada por ocultar, segundo relatório de uma investigação oficial publicado em novembro passado, os abusos sexuais cometidos por padres da região de Dublin envolvendo centenas de crianças durante várias décadas.

O documento, de mais de 700 páginas, fala sobre a atitude da hierarquia católica no arcebispado de Dublin entre os anos 1975 a 2004. Acusa, principalmente, quatro arcebispos por não terem denunciado à polícia que sabiam dos abusos sexuais, cometidos a partir dos anos 60.

Os casos de pedofilia atingiram ainda a Holanda, onde a Igreja Católica recebeu 1.100 denúncias de pessoas que afirmam ter sofrido abusos sexuais por parte de membros do clero entre os anos 50, 60 e 70.

Na Alemanha, as denúncias de pedofilia chegam a 120 e teriam ocorrido entre as décadas de 1970 e 1980 em escolas jesuítas locais. O caso envolveu até mesmo o sacerdote Georg Ratzinger, irmão do papa, que liderava os rapazes do coro da catedral de Regensburg. O sacerdote negou saber dos casos de abusos e foi inocentado pelo Vaticano.

Na semana passada, na Áustria, a imprensa local noticiou casos de abusos cometidos em dois institutos religiosos nas décadas de 1970 e 1980.

Na Espanha, o Vaticano disse saber de 14 casos de abuso sexual de crianças, que teriam ocorrido de janeiro de 2001 até março de 2010, na Igreja Católica da Espanha.

De acordo com a imprensa espanhola, entre as suspeitas há pelo menos dez sentenças já emitidas por tribunais civis e quatro processos abertos por abusos similares cometidos por religiosos antes de 2001. No total, são 25 sacerdotes e religiosos espanhóis implicados em pedofilia nos últimos 20 anos.

O Vaticano reconheceu ainda os abusos cometidos por dois monsenhores e um padre do município de Arapiraca, a 130 quilômetros de Maceió (AL), depois de terem sido acusados de pedofilia por alunos de um coro e por seus familiares.

27.3.10

Praça do Relógio








O GDF está na lama, mas mas a Administração de Taguatinga acaba de inaugurar fontes na Praça do Relógio.
Água limpa pra olhar e lama pra nadar...

24.3.10

pelo avião


Hoje quando caminhava por cima da asa do avião vi a famosa dupla de escaladores Athos & Bulcão.

7.3.10

Carta de repúdio ao Senador Demóstenes Torres (DEMO-GO)




Tem um post antigo aí que é uma correspondência que eu troquei com esse senador a respeito de sua caretice descabida.
Essa aí foi mais uma pérola...


do Afroprees

Mulheres Negras repudiam senador
Por: Redação - Fonte: Afropress - 7/3/2010

Brasília - A indignação das mulheres negras diante do discurso do senador Demóstenes Torres (DEM-Goiás), que disse que os estupros praticados durante o escravismo eram consensuais e responsabilizou os negros pela própria escravidão, tomou forma por meio de uma Carta de Repúdio, entregue na sexta-feira (05/03) na Corregedoria do Senado e no gabinete do próprio senador.

Segundo Ana José Lopes, do Fórum Nacional de Mulheres Negras, a carta expressa a posição de militantes e ativistas presentes à Audiência Pública convocada pelo Supremo Tribunal Federal para discutir a adoção de cotas e ações afirmativas.

Paralelamente a coordenação do Movimento Negro Unificado (MNU) no Distrito Federal, segundo a jornalista Jacira Silva, pretende acionar o senador goiano judicialmente.

Veja, na íntegra a Carta de Repúdio das Mulheres Negras

Carta de Repúdio

Nós, Conselheiras e Conselheiros do Conselho Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR vimos através desta, repudiar a opinião expressada pelo excelentíssimo senador da república sr. Demóstenes Torres, Presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania do Senado Federal, no seu pronunciamento durante a Audiência Pública no Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF), no dia 03 de Março de 2010, que analisava o recurso instituído pelo Partido Democratas contra as Cotas para Negros na Universidade de Brasília.

Na oportunidade o mesmo afirmou que: as mulheres negras não foram vítimas dos abusos sexuais, dos estupros cometidos pelos Senhores de Escravos e, que houve sim consentimento por parte destas mulheres. Na sua opinião: Tudo era consensual!. O excelentíssimo senador da república Demóstenes Torres, continua sua fala descartando a possibilidade da violência física e sexual vivida por negras africanas neste período supracitado. Relembra-nos a frase: Estupra, mas não mata!!!.

O excelentíssimo senador Demóstenes aprofunda mais ainda seu discurso machista e racista, quando afirma que as mulheres negras usam de um discurso vitimizado ao afirmarem que são as vítimas diretas dos maus tratos e discriminações no que se refere ao atendimento destas na saúde pública. Que as pesquisas apresentadas para justificar a necessidade de políticas públicas específicas, são duvidosas e que nem sempre são confiáveis, pois podem ser burladas e conter números falsos.
Enquanto o estado brasileiro reconhece a situação de violência física e sexual sofrida pelas mulheres brasileiras, criando mecanismos de proteção como a Lei Maria da Penha, quando neste ano comemoramos 100 anos do Dia Internacional da Mulher, o excelentíssimo senador, vem na contramão da história e dos fatos expressando o mais refinado preconceito, machismo e racismo incrustado na sociedade brasileira.

Por isso, vimos através desta carta ao Povo Brasileiro repudiar a atitude do excelentíssimo senador Demóstenes Torres.

Ao tempo em que resgatamos a dignidade das mulheres negras e indígenas, que durante a formação desta grande nação, foram SIM abusadas, foram SIM estupradas, foram SIM torturadas, foram SIM violentadas em seu físico e sua dignidade. Aos filhos dos seus algozes, o leite do seu peito, aos seus filhos, o chicote. Não nos curvaremos ao discurso machista e racista do Senador! É inaceitável, que o pensamento dos Senhores de Engenho se expresse em atitudes no Parlamento Brasileiro.

Brasília, 05 de Março de 2010.

6.3.10

bike legislativa




Dahon no Congresso Nacional

Fotos

Modernidade...
Esse negócio de fotografia com o celular permitiu pegar várias situações que se vê na rua e tem que estar com a máquina na mão.
Eu tiro várias e vou começar a colocar algumas aqui.

Bela cidade





Grafite na fachada do Espaço Cultural Renato Russo.
Tirei essa foto do celular, de bobeira, passando lá a pé.


ARTE NA RUA!