1.3.11

o carro congestiona. Bicicleta trafega.



atropelamento em massa em Porto Alegre. O delegado esperou o figurão, funcionário público, se apresentar voluntariamente.

Será que ele foi dirigindo? Ih!

Foi uma vítima dos perigosos ciclistas. alegou legítima defesa. Legítima? Só se for defesa dos peidos dos ciclistas, que estavam na frente dele. Disse que se sentiu ameaçado e por isso passou por cima de dezenas de pessoas como quem pisa em morfigas.
Era melhor ter falado que tava com dor de barriga, cagando nas calças.

Bicicleta é veículo e como tal deve sim estar na rua. Se era uma ou cento e cinquenta, foda-se.

Se fossem 150 carros, o figurão passaria por cima?
Ah... o carro, golf preto estilo pleiba, deve custar uma baba. A bicicleta... uma mixaria. Deu pra entender a prioridade de domínio do espaço público.

Público? Então é de todos? Não entendo...

E o filho de 15 anos no banco do passageiro, aprendendo e internalizando essa bela lição que o pai lhe ensina com maestria.

Meu filho, tire carteira, compre um terno preto, cumprimente os homens que usam gravata...

A sociedade está embriagada com o prazer.
"eu só faço o que me dá prazer"

E a vida, a contemplação...

Uma galera de bike numa sexta a noite e o delegado não viu a latente intenção.

Até o Alexandre Garcia, da brobo, foi mais sensato que o poder público.

Que coisa.

Mas o JN de ontem não deixou dúvida, entrevistaram um suposto motorista que estaria atrás do carro do monstrorista do carrão preto e disse que realmente ele não tinha saída. Só lhe restou fazer um strike na massa para proteger sua integridade. Tománocú!

Será que eu tô de cabeça pra baixo?

Tentativa de homicídio doloso. Ah... deixa quieto.

Melhor assim. Quando eu quiser matar um, atropelo.

Dá nada.