22.4.13

22 de abril

descobrimento do Brasil, ou

"Mais do que isso. O Brasil é o continente indicado há muito tempo. Todas as profecias falam isso. Rabindranath Tagore (filósofo indiano) dizia que “a civilização superior do amor nascerá no Brasil”. Jacques Maritain (filósofo francês) dizia que “o único lugar onde a justiça e a liberdade poderão aflorar juntas é o Brasil”. Stefan Zweig escreveu no século 19 o livro “Brasil, o País do Futuro”. Já é isso agora. (...)
O processo de “brasilificação” está em avanço absoluto. Não há dúvida. Temos as florestas, o petróleo e outras riquezas, mas a maior de todas é o povo brasileiro, com essa amálgama. (...)
Sem falar que, aqui, até judeus e árabes são sócios. São muitos os casos de conciliação que só aconteceram aqui. (... )No Brasil, por vários séculos, metade dos dias era feriado, para a casa grande descer e assistir à senzala: músicas, danças, capoeira. Aqui não havia como conter os tambores, pajelanças, o candomblé. Havia muita concessão pelo número desproporcional, milhares de negros para cada meia dúzia de portugueses. Uma ternura forçada, um conluio. A concórdia sempre foi feita pela poesia, pela música, pelo batuque.
Os brincantes agora é que têm espaço para se agigantar. São artes eternas, marcas da emoção, da paixão, originais. É verdade que as culturas vão se transformando, mas não acabam. Por exemplo: estava com Nelson Jacobina assistindo ao maracatu Estrela de Ouro, em Pernambuco. O Jacobina reparou que um trompetista fez uma levada de uma música de jazz. Foi perguntar se o músico sabia da semelhança, e ele realmente tinha usado a referência de fora. Hoje em dia, a garotada acopla novas coisas. O amor pelo Brasil é total e a certeza de que eles é que estão com a nota dominante é absoluta. Então incluem coisas novas a serviço da cultura tradicional, ao contrário do que se fazia antigamente, deformando aquilo. Isso é um fenômeno de toda a juventude brasileira, que, graças aos neurônios saltitantes, tem informação de tudo e noções de incorporação."

Trechos de entrevistas de Jorge Mautner retiradas de:

http://www.almanaquebrasil.com.br/personalidades-cultura/10413-jorge-mautner.html

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/jorge-mautner-o-processo-de-brasilificacao-esta-em-avanco-absolu/n1597727269812.html

17.1.12

171


Há 07 anos, em 2005, morria Bezerra da Silva, baluarte da malandragem.
Morreu em 17/01 só pra mostrar que a vida é um tremendo 171.

1.3.11

o carro congestiona. Bicicleta trafega.



atropelamento em massa em Porto Alegre. O delegado esperou o figurão, funcionário público, se apresentar voluntariamente.

Será que ele foi dirigindo? Ih!

Foi uma vítima dos perigosos ciclistas. alegou legítima defesa. Legítima? Só se for defesa dos peidos dos ciclistas, que estavam na frente dele. Disse que se sentiu ameaçado e por isso passou por cima de dezenas de pessoas como quem pisa em morfigas.
Era melhor ter falado que tava com dor de barriga, cagando nas calças.

Bicicleta é veículo e como tal deve sim estar na rua. Se era uma ou cento e cinquenta, foda-se.

Se fossem 150 carros, o figurão passaria por cima?
Ah... o carro, golf preto estilo pleiba, deve custar uma baba. A bicicleta... uma mixaria. Deu pra entender a prioridade de domínio do espaço público.

Público? Então é de todos? Não entendo...

E o filho de 15 anos no banco do passageiro, aprendendo e internalizando essa bela lição que o pai lhe ensina com maestria.

Meu filho, tire carteira, compre um terno preto, cumprimente os homens que usam gravata...

A sociedade está embriagada com o prazer.
"eu só faço o que me dá prazer"

E a vida, a contemplação...

Uma galera de bike numa sexta a noite e o delegado não viu a latente intenção.

Até o Alexandre Garcia, da brobo, foi mais sensato que o poder público.

Que coisa.

Mas o JN de ontem não deixou dúvida, entrevistaram um suposto motorista que estaria atrás do carro do monstrorista do carrão preto e disse que realmente ele não tinha saída. Só lhe restou fazer um strike na massa para proteger sua integridade. Tománocú!

Será que eu tô de cabeça pra baixo?

Tentativa de homicídio doloso. Ah... deixa quieto.

Melhor assim. Quando eu quiser matar um, atropelo.

Dá nada.